quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O problema do abuso das drogas

Ninguém gosta de admitir que tem problemas, então muitos criam desculpas e subterfúgios para justificar a sua condição, pois é mais cômodo e fácil tentar justificar o injustificável do que aceitar que tem problemas e que a melhor forma de vencê-los, é sair da passividade vitimista e começar a agir de forma a resolvê-los.

Algumas vezes, estas pessoas dizem que não faz mal, que é exagero, é terapêutico e natural, que abre a mente, entre outras coisas mais, porém, se não fizessem mal mesmo na mínima dose e nem tivessem poder de vício mais forte do que as drogas tidas lícitas , não seriam proibidas.

Há diferença entre uso terapêutico, controlado por um profissional de saúde e com foco correto, do uso recreacional e muitas vezes exagerado, que dizem fazer bem, ao provocar uma sensação de bem estar temporária, para a longo prazo, destruir-se a si mesmo, então, neste texto, o termo "drogas" se referirá tanto as drogas ilícitas, quanto as lícitas consumidas em demasia.



Alguns motivos citados para isso, são, poder se "soltar" e se tornar mais "desembaraçado", expandir a consciência, se sentir incluído num determinado grupo que faz uso dessas substâncias, entre outros, o que mostra, que normalmente, não há a intenção de se destruir, mas de melhorar a si mesmo, seja no lado pessoal interior ou exterior (social).

O que faz as drogas serem atraentes, é aparentemente, trazerem mais resultados em pouco tempo e com pouco esforço, ao desinibir, gerar grande euforia e sensação de onipotência, entre outros bons efeitos desejados.

Entretanto, passados os bons efeitos, que são passageiros e ilusórios, logo surgem os péssimos efeitos, que são os clínicos, como depressão, baixa estima, desânimo, que geram a dependência e que irá aprofundar esses sintomas malévolos e trazer novos problemas, como perda de desempenho no trabalho/escola, grandes dívidas devido a demanda maior de drogas, que podem levar o usuário para crime, para poder quitá-las e adquirir mais doses da substância em questão.

Outra questão, é que não há mérito algum em conseguir o que deseja drogado, é igual vencer uma prova olímpica dopado, pois além de imoral, não há a satisfação de ter conseguido com o próprio mérito, que é bem maior do que trapaceando, fora que torna refém de um agente externo, paliativo e prejudicial, e que caso ele esteja ausente, não poderá fazer nada que deseja e/ou necessita, portanto, é melhor depender somente dos próprios esforços, pois assim, sempre estará seguro e preparado para o que ocorrer.

Portanto, a justificação do drogado, além da saciação da dependência, que se torna algo irracional, é a mesma da pessoa que prefere persistir no erro, por esse ser mais fácil, gostoso, divertido, do que mudar e fazer o certo, que é mais complicado e que exige responsabilidade pessoal e sanidade em dia.

Um comentário:

  1. Volta a digitar no blog, os sites da real nao podem parar!

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