O problema do abuso das drogas

Ninguém gosta de admitir que tem problemas, então muitos criam desculpas e subterfúgios para justificar a sua condição, pois é mais cômodo e fácil tentar justificar o injustificável do que aceitar que tem problemas e que a melhor forma de vencê-los, é sair da passividade vitimista e começar a agir de forma a resolvê-los.

Algumas vezes, estas pessoas dizem que não faz mal, que é exagero, é terapêutico e natural, que abre a mente, entre outras coisas mais, porém, se não fizessem mal mesmo na mínima dose e nem tivessem poder de vício mais forte do que as drogas tidas lícitas , não seriam proibidas.

Há diferença entre uso terapêutico, controlado por um profissional de saúde e com foco correto, do uso recreacional e muitas vezes exagerado, que dizem fazer bem, ao provocar uma sensação de bem estar temporária, para a longo prazo, destruir-se a si mesmo, então, neste texto, o termo "drogas" se referirá tanto as drogas ilícitas, quanto as lícitas consumidas em demasia.

A falta da responsabilidade pessoal

Algo comum atualmente, é a delegação da responsabilidade pessoal para outros agentes externos ou internos, como forma de se livrar das consequências e de possíveis julgamentos e/ou punições.

Há diversos exemplos disso, e basicamente, é considerar que nada é culpa da pessoa, mas sim, de agentes externos, como a sociedade, o "sistema", o meio onde vive, ou dos internos, como os instintos, supostos transtornos mentais, emoções fortes, etc.

Não se preocupe muito com o que é inevitável

Vejo que uma boa forma de ficar com a mente mais leve e sem sobrecarga fútil, é deixar de se preocupar muito com o que é inevitável e que não é possível interferir em seu curso. 

É algo complicado no começo, mas depois, traz um grande alívio, por trazer relaxamento e despreocupação real com o que não tem tanta necessidade e que não se pode mudar.

O foco torna-se mais claro e assim, dá para caminhar sem olhar para trás e nem ficar mais parado devido a certas pedras no percurso.

Ilusão e desapego

No processo de se descobrir a verdade e a realidade do mundo e das pessoas que nos cercam, de fato sofremos muito, por vermos nossas crenças, idealizações e sonhos desmoronando e conforme vamos avançando nesta jornada, a princípio nos tornamos infelizes, tanto que é por isto que muitos consideram que a ignorância é uma benção, por ainda poderem viver nas ilusões e não precisarem raciocinarem muito acerca disto.

Porém, depois do impacto e do fim da tormenta e a assimilação do que é de fato real e o que é ilusório, vem a paz e a incapacidade de se iludir e de criar expectativas, o que é a conquista do desapego, algo muito importante para lidar com este mundo caótico e que não poupa quem insiste em viver iludido e alienado.

Quem aliena não pratica o que prega

Todos que procuram alienar o povo com festas incessantes, luxúria, hedonismo infindável, ócio interminável e doces mas falsas utopias, vivem exatamente o contrário do que pregam (até podem fazem o que pregam ao povo, mas apenas por recreação, não como estilo de vida, salvo exceções).

Pois estes conquistam tudo que possuem com trabalho, disciplina, auto controle, sacrifícios, por estas e outras que pimenta nos olhos é refresco e para se dominar algo, é só sugerir que o coletivo façam o oposto do que os  donos do mundo e das mentes façam, e tudo será solapado e por fim conquistado.

Felicidade e valorização das conquistas

A felicidade pode ser aqueles momentos nos quais conseguimos nos comprazer de bons momentos, mesmo que curtos e efêmeros e que somos capazes de exultarmos de alegria por pequenas conquistas e progressos e não somos acidiosos nem menosprezamos nada de bom que nos acontece ou que realizamos de positivo em nossas vidas, mesmo que tudo que conquistamos, não seja tão grandioso quanto as nossas expectativas cobram e exigem.

O lado positivo da desilusão

No processo de se descobrir a verdade e a realidade do mundo e das pessoas que nos cercam, de fato sofremos muito, por vermos nossas crenças, idealizações e sonhos desmoronando perante este ocorrido e conforme vamos avançando, nos tornamos infelizes, tanto que é por isto que muitos consideram que a ignorância é uma benção, por ainda poderem viver nas ilusões e não precisarem raciocinarem muito acerca disto, mas, creio que depois do impacto e do fim da tormenta, vem a paz e a incapacidade de se iludir e de criar expectativas, o que é um grande feito, pois agora terás conquistado o desapego e a independência emocional.